Os melhores dos piores – Oh não, já é segunda-feira outra vez

Os vencedores, já todos conhecem, os melhores vestidos já foram comentados, a Adele já deixou claro que não está grávida e que aquela barriguinha são mesmo os quilos a mais (como também deixou claro que não há mal nenhum nisso). A TVI está contente porque teve a melhor audiência de sempre na noite das estatuetas, e o novo anfitrião conseguiu ter mais piada do que o TED. Quem não ficou muito feliz foi Spielberg que viu o seu Óscar nas mãos de um taiwanês, mas há que fazer os outros felizes – podia aproveitar a deixa e escrever sobre Bradley Cooper em “Guia para um final feliz”, e fazer um trocadilho à Teresa Guilherme, escrevendo que ele fazia muitas mulheres felizes; mas como o filme não foi tão bom como esperava para estar nomeado para os Óscares, vou passar à frente essa parte.

Quem também não deve ter ficado muito contente, foi Rihanna e todos os vampirinhos da Saga Crepúsculo, Amanhecer parte II (com este nome, estavam a pedi-las). Levaram para casa o melhor do pior no mundo do cinema, os já famosos Razzies. Desde de 1980 que premeiam o pior que se faz em Hollywood, quando os olhos estão postos apenas no “And the Oscar goes to …”

Rihanna ganhou seu primeiro Razzie na carreira, graças à sua atuação como a Sargento Cora ‘Weps’ Raikes no filme Battleship – Batalha dos Mares, inspirado no clássico jogo de tabuleiro da Batalha Naval.

A Saga Crepúsculo levou sete estatuetas:  pior filme, pior diretor (Bill Condon), pior atriz (Kristen Stewart), pior ator secundário (Taylor Lautner), pior par (Lautner e a atriz de 12 anos Mackenzie Foy), pior elenco e pior sequência. Mas não há drama, as adolescentes não vão arrancar os posters da porta do quarto.

Quem disse que ser o melhor é sinónimo de coisas boas? Às vezes o melhor, é ser o pior.

Crónica de Maria João Costa
Oh não, já é segunda feira outra vez!