A promulgação do oó.

Ora viva.
Esta semana irei falar sobre promulgação. Sabe o que é? Não? Então dê-me só um bocadinho que eu vou ali fazer um “copy – paste” à página da Wikipédia…

Promulgação é o ato do presidente da república portuguesa que confirma a existência de lei, atesta que ela proveio do órgão competente, seguindo o regular processo legislativo. A falta de promulgação implica a sua inexistência jurídica. O presidente da República pode recusar a promulgação (através de veto), opondo-se às leis votadas pela Assembleia da República.” 

Portanto, muito resumidamente, promulgação é o acto (sim, para mim “acto” escreve-se com c antes do t. Lamento mas não andei a levar réguadas, na escola primária, para agora andar por aí a escrever mal…) do Presidente da República aprovar ou não uma lei.

“Porque é que andas tão preocupado com estes assuntos em vez de andares por aí a preparar as coisas para o nascimento da tua filha, ham…?” – Perguntarão alguns dos meus leitores mais distraídos. – Simples! Porque foi aprovado, na passada 3ª feira, uma lei que defende que os pais devem ficar mais 5 dias com os filhos recém-nascidos. (Passando assim de 10, para 15, o número de dias obrigatórios que um pai deve passar com o seu rebento, no primeiro mês de vida!) Lei essa que depende da promulgação do Sr. Presidente da República para entrar em vigor.

Toda a gente sabe que o tempo passado na companhia dos nossos filhos é, seguramente, o mais valioso que podemos ter. Mas, logo a seguir a esse, vem o tempo que passamos a dormir. O que convenhamos, após o nascimento dos nossos filhos deixa de existir. Ou pelo menos com tanta qualidade…
A criança chora, nós acordamos;
A criança mexe-se, nós acordamos;
A criança perde a chucha, nós acordamos;
A criança bolça… (Ou será que é “bolsa”? Hum?! Não interessa. A criança vomita…) nós acordamos;
A criança não acorda, nós acordamos na mesma (até porque está na hora de a acordar para comer).
É uma alegria… De 1 em 1 hora estamos acordados. Sim, porque aquela história de apenas acordarmos, de 3 em 3 horas, para dar de comer é tudo treta. É certo que a criança mama de 3 em 3 horas, mas todo o processo desde o acordar, mudar a fralda, dar de mamar, mudar a fralda outra vez, pôr a arrotar, deitar na cama e conseguir que ele ou ela adormeça leva (pelo menos) umas 2 horas. Ou seja, mal conseguimos fechar o olho já falta pouco para acordarmos novamente. Agora imagine tudo isto quando temos de nos levantar às 7h para ir trabalhar… Pois, nada fixe!

Por isso, Shô Presidente da República, faça lá um favor aqui aos futuros papás e despache-se mas é com essa história da promulgação. É que há quem queira ter mais 5 dias para dormir. Ups, quer dizer, há quem queira ter mais 5 dias para passar tempo de qualidade com os seus filhos… Sim?! Muito obrigado!

“Ai! Ai! Pai Sofre!”