Publicidade descarada – Maria João Costa

Não conheço uma única pessoa que consiga ler os asteriscos das publicidades televisivas (também não conheço muitas pessoas que se esforçam em faze-lo); não conheço uma única pessoa que ignore um “I am loving it”, mas conheço algumas que percebem que estamos a falar de um negócio, de publicidade. E como eu não quero enganar o leitor, nem fazer negocio, vou deixar os asteriscos, e vou escrever em Caps Lock: CASA DA EIRA, já ouviram falar?
Não, não é turismo rural (mas pode vir a ser); não, não é preciso pagar só por entrar (e duvido que venha a ser preciso), mas tem classe, e é para qualquer pessoa com bom gosto, é para o leitor e para os amigos do leitor.

Tem o sofá para o mais velho da família, e os lápis de cor para o mais novo lá de casa; tem a meia de leite de manhã, e o Cosmopolitan à noite; tem as meninas simpáticas a desejar-lhe “bom dia”, e os meninos a desejar-lhe “bom apetite”; tem o que procura, e o que não esperava encontrar, surpreenda-se.

As esplanadas (leu bem, as esplanadas), deixam os bares da praia com inveja, e os fins de tarde têm outro sabor quando acompanhados de um puff e de uma especialidade da casa.
Onde? Onde menos esperava, em Paços de Ferreira; a que horas? Temos encontrado marcado todo o dia, na hora do café, na hora do jantar, e na hora de dançar. Café, restaurante e Bar, no mesmo espaço, do que é que está à espera? Até já!



Crónica de Maria João Costa
Oh não, já é segunda feira outra vez!