Resumo da Escrita Natalícia – Amílcar Monteiro (Extra – Natal)

Após uma rigorosa análise, baseada na leitura de múltiplas crónicas desde o início de Dezembro, consegui resumir as principais ideias desses textos num conjunto de pontos. Apresento-os de seguida para que qualquer leitor mais desatento possa ficar actualizado:

  • As pessoas não gostam de receber meias mas adoram falar sobre isso;
  • A beleza do Natal não são as prendas mas sim estar reunido com a família;
  • As compras de Natal equiparam-se a um campo de batalha;
  • O Natal é um feriado comercial que serve apenas para fomentar o consumismo;
  • O Pai Natal foi criado pela Coca-Cola;
  • O perú é quem mais sofre no Natal;
  •  Ninguém gosta de bolo-rei;
  • “Feliz Natal” continua a ser a frase mais utilizada nesta quadra para expressar os votos, seguida de perto por “Boas Festas”. “Santo Natal” continua a ser a mais ridícula;
  • No Natal come-se muito e bem. Especialmente bacalhau;
  • As pessoas acham que escrever cartas dirigidas ao Pai Natal ou ao Menino Jesus (ainda) é escrita criativa;
  • Ninguém vai ter dinheiro para prendas pois estamos numa crise económica;
  • O bacalhau vai ser substituído enquanto prato natalício pois estamos numa crise económica;
  • Toda a gente tem um tio que fica bêbado durante a reunião natalícia;
  • Há um conjunto de filmes que passam sempre na televisão durante esta época;
  • O Natal dos Hospitais é um acontecimento ridículo;
  • Dizer que alguém vai fazer de burro e/ou de vaca no presépio  ou que gosta de rabanadas continuam a ser os insultos mais populares;
  •  Hoje em dia, a criatividade consiste em escrever o mesmo que todos os outros escrevem.

Um Santo Natal para todos os leitores e cronistas do Mais Opinião. E só para eles, que os outros não interessam.

Crónica de Amílcar Monteiro
O Idiota da Aldeia
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