Rodrigo Duterte: decorem este nome. Chamemos-lhe apenas de Duterte. Este é o novo Presidente das Filipinas, eleito na passada Segunda-feira. E já tinha dado que falar desde a altura da campanha eleitoral.
Duterte governava a região de Davaos, outrora tida como uma das cidades mais perigosas em criminalidade das Filipinas, arquipélago asiático, mas agora esse local é tido como um dos mais seguros. Diz-se, devido à acção de Duterte. Acção alegadamente levada a cabo por grupos chamados de “esquadrões da morte”.
Duterte venceu. Prometeu resolver o problema do crime violento no país e acabar com a corrupção. Mas…de que forma? Disse que será “um ditador contra todos aqueles que se portam mal, os criminosos, os traficantes de drogas. Para esses, as coisas vão ficar muito difíceis”. Vai “chacinar os maus”, isto dito nas suas próprias palavras, não indo parar, “nem mesmo as Nações Unidas”.
Perante estas afirmações , até Benigno Aquino, Presidente ainda em funções e pertencente ao mesmo partido do “justiceiro de Davaos”, tentou juntar todos os opositores de Duterte para derrotá-lo. Em vão.
Duterte é como o norteamericano Donald Trump, polémico e populista. Duterte disse ainda que gostaria de ter sido ele “o primeiro” a violar uma freira australiana que foi morta num motim prisional em 1989. Duterte, um “ditador” de acordo com as suas palavras, é o pior dos piores…poderá ele tornar-se ainda pior?
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