Vê, voar sobre o cerco do fim
Sem quebrar a honra perseguida,
As palavras nesta folha
Branca com entrelinhas,
O peito sangra porque
Tudo é simples,
Nada fará sentido
Se o vento seguir,
Ninguém te vai ouvir,
Perguntar ou perceber,
O que fazes com as margens
Ínfimas do leito das tuas lágrimas,
Dando luz à vida
Que, engana a sorte
Do segredo desfeito,
Quando o desespero silencioso
Sussurra ao ouvido a própria a dor,
Os receios não se lembram de ti,
O teu silêncio inventou os meus versos
Desaparecidos por entre um sorriso,
Esperando um beijo,
Como numa noite de São João
Iluminada por aqui, estares comigo
E, dizendo-te: amo-te.
Mais crónicas
Dia Mundial da Poesia!
Um coração, que murmura o teu nome de saudade
Mel